Trecho de publicação reproduzido do site PNBONLINE, de 20 de janeiro de 2024
Curta com Aníbal Alencastro é atração na Mostra de Cinema de Tiradentes
Da Redação com Assessoria
Cartógrafo, historiador, artista plástico e projecionista que trabalhou nas principais salas de cinema de rua de Cuiabá na década de 1960 (como o Cine Teatro Cuiabá, Cine São Luiz e Cine Bandeirantes), Aníbal Alencastro é o personagem central do documentário “Paradiso de Aníbal”, dirigido por Diego Baraldi e exibido em praça pública... na Mostra de Cinema de Tiradentes, realizada na histórica cidade mineira.
Aníbal Alencastro
“Paradiso de Aníbal” faz um recorte em torno de memórias do personagem central sobre a época em que trabalhou como cartazista e projecionista em Cuiabá nas décadas de 1950 e 1960, ao mesmo tempo em que enfatiza a relação afetiva que Aníbal estabeleceu com dispositivos e equipamentos de projeção cinematográfica.
Na casa de Alencastro, vemos o personagem em meio a objetos que revelam a paixão de Aníbal pelo cinema. No espaço doméstico ele interage com a esposa Vera Fernandes Alencastro (in memoriam) sobre a época em que ainda eram namorados. O curta também apresenta o personagem em locações como o Cine Teatro Cuiabá e o Museu da Imagem e do Som de Cuiabá (MISC), espaços que tiveram importância central na trajetória de Aníbal. O Cine Teatro Cuiabá mantém-se como única sala de cinema de rua em que Aníbal trabalhou ainda em funcionamento. Já o MISC abriga o acervo de equipamentos cinematográficos doados por Aníbal à instituição.
O curta reúne fragmentos de um passeio com Aníbal por ruas de Cuiabá à bordo de um Ford A 1929 conversível, dirigido pelo colecionador de carros José Antônio Marinho, o Magal. No percurso, Alencastro revisita espaços que abrigaram salas de cinema de rua na cidade. Nesse e em outros momentos do curta, Aníbal relembra do convívio com outros profissionais do circuito da exibição cinematográfica na Cuiabá de meados do século passado, como Odair Jorge Leite, Luiz de França Barros, Bela Tabori, Sebastião Palma, Névio Lotufo e José Mario Amiden.
O documentário é dirigido por Diego Baraldi, programador audiovisual, membro da Rede Cineclubista de Mato Grosso (REC-MT) e professor do Curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal de Mato Grosso. Na equipe estão profissionais vinculad@s ou que tiveram passagem (como estudantes, docentes ou técnic@s) pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A trilha sonora foi composta especialmente para o documentário pela musicista e arte-educadora Katy Ribeiro, atualmente radicada no Rio de Janeiro.
Além da presença de Baraldi como representante do curta na Mostra, Mato Grosso conta com a presença da Superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa da SECEL-MT Keiko Okamura no “Fórum de Tiradentes”. O Fórum é espaço de discussões sobre políticas públicas para o audiovisual e tem presença confirmada da Ministra da Cultura Margareth Menezes. Além de representantes de diferentes setores da cadeia do audiovisual brasileiro.
A versão de 20 minutos de “Paradiso de Aníbal” é um dos desdobramentos do projeto “Memórias de Aníbal Alencastro e das antigas salas de cinema de rua de Mato Grosso”, contemplado pelo Edital Conexão Mestres da Cultura Marília Beatriz de Figueiredo Leite (Lei Aldir Blanc/Secel-MT). Mais informações sobre o projeto estão disponíveis no site e no Instagram @memoriasdeanibalalencastro.
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Sinopse: Aníbal Alencastro trabalhou em diferentes salas de cinema em Mato Grosso nas décadas de 1950 e 1960. No presente, ele se recorda de histórias relacionadas ao ofício de projecionista.
Texto (editado) e imagens reproduzidos do site: pnbonline com br
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