Anapolino cultiva paixão pelo cinema e guarda rico acervo
particular de peças
De Jornal Contexto
Chamado de ‘a sétima arte’, o cinema é uma paixão que há séculos encanta e apaixona as pessoas. Em Anápolis, havia três cinemas na região central: Santana, Vera Cruz e Roxy, que eram um dos principais atrativos de lazer da população e, claro, o point dos cinéfilos.
Marcos Vieira trabalhou, por muitos anos, nos três cinemas da cidade e, atualmente, é proprietário do Cine Prime, no Anashopping. Nem é preciso dizer que ele é um apaixonado pelo cinema. Tanto que, até, montou um museu privativo com um rico acervo de cartazes que guardou no passar dos anos. Ele abriu as portas deste local “sagrado” com exclusividade para o Jornal CONTEXTO.
No espaço, há muitos cartazes de filmes que marcaram época no cinema, como, por exemplo, o clássico “Dio come ti amo!”, cuja trilha sonora era embalada pela cantora italiana Gigliola Cinquetti, com a música-tema do filme e outros sucessos da época, como “Non hol’età”. A película é de 1966 e foi dirigida por Miguel Iglesias.
Além de cartazes de filmes nacionais e internacionais, como as comédias interpretadas por Mazzaropi, que começou no cinema na década de 50 e fez sucesso por mais de duas décadas em filmes como “Um Caipira em Bariloche”, de 1973. Também, de filmes da série Star Wars, iniciada em 1977 e que, até hoje, leva muita gente às salas de cinemas ao redor do mundo com a história que tem como pano de fundo a luta contra o bem e o mal. Não poderia também faltar na galeria, cartazes de filmes do intrépido espião 007, o James Bond, interpretado por Sean Connery; George Lazenby; Roger Moore; Timothy Dalton, Pierce Brosnan e Daniel Craig. O clássico ET, o Extraterrestre, também, tem lugar no espaço, assim como Titanic, de James Cameron, que traz uma história romanceada do naufrágio do navio ocorrido em 1942 e que, ainda hoje, desperta muito interesse.
Marcos Vieira, também, guarda com orgulho um projetor de filmes que tem cerca de 80 anos. Uma curiosidade, é que o maquinário presente no museu foi usado até três anos atrás no Cine Prime. “Hoje, é tudo digitalizado”, narra ele, lembrando que desde 1980 vem montando o seu acervo pessoal, que já chegou a ser aberto ao público. No entanto, as pessoas não tinham cuidado com as peças e algumas se estragavam ou sumiam. Daí, hoje, o espaço é relevado para amigos ou alguns grupos que solicitam conhecer o local. Mas, definitivamente, é o seu espaço de paixão com o cinema.
Por: Vitória Regina
Texto e imagem reproduzidos do site: portalcontexto.com
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