quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Colecionador Marcos Antônio Ferreira da Costa

Marcos Antônio Ferreira da Costa observa carretel de filme
 Foto: Ricardo B. Labastier/JC Imagem

Colecionador professa o amor pelo cinema
Motorista aposentado mantém filmoteca em casa
Por Ernesto Barros

A casa do motorista aposentado Marcos Antônio Ferreira da Costa, 59 anos, no centro de Jaboatão dos Guararapes, parece ter saído de uma máquina do tempo. Da sala de estar até a cozinha, o visual é o de uma sala de cinema de antigamente. Três projetores de película 16mm e dezenas de cartazes e fotografias de filmes colados na parede fazem da residência testemunha de uma época em que o cinema, como dizia o slogan do grupo Severiano Ribeiro, era a maior diversão. “Desde pequeno que eu gosto de cinema. Comecei com uma caixa de papelão, uma lâmpada de 60W e um monóculo. Eu pedia os fotogramas e colocava no “projetor”. Quando a luz atravessava a lâmpada e aparecia a imagem, eu me realizava”, relembra o cinéfilo inveterado.

Tamanha paixão pelos filmes e pela prática da exibição fez com que ele somasse o nome cinema ao seu. Marcos Cinema, como se tornou conhecido, é daquelas figuras míticas que transformaram um sonho de criança em desejo permanente. Marcos recorda que frequentou as principais salas de cinema do Recife e de Jaboatão. “Aqui, cresci assistindo filmes no Cineteatro Samuel Campelo, que atualmente está em reforma. No centro do Recife, ia muito ao São Luiz, ao Moderno, ao Trianon e ao Art-Palácio”.

E os cinemas de bairro, que ainda hoje estão nas lembranças de quem está na casa dos 50 anos, será que Marcos também conheceu? “Eu fui para todos. Só em Afogados me lembro de quatro: Eldorado, Central, Pathé e Capricho; além do Rivoli e do Albatroz, em Casa Amarela; do Éden, em Campo Grande; do Guararapes, em Areias; e do Boa Vista”.

Foto e texto reproduzidos do site: jconline.ne10.uol.com.br

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