terça-feira, 17 de junho de 2014

Exposição que conta a história do cinema nacional

Exposição que conta a história do cinema nacional. 
Omar Dimbarre possui mais de três mil cartazes colecionados no decorrer de 12 anos.
 Foto: Giuliano Pedroso/JDV.

Publicado originalemnte no site diariodovalesc.com.br, em 24/03/2014. 
Da Redação
Giuliano Pedroso  

Com o tema “A história do Cinema Brasileiro em Cartaz”, a exposição é uma pequena mostra em 25 cartazes nacionais e estrangeiros, de títulos consagrados do cinema mundial desde a década de 30 até 2013. A coleção faz parte do acervo particular do cinéfilo e colecionador Omar Dimbarre de Herval d’ Oeste.  O projeto que é pioneiro no Sesc em Santa Catarina, e conta um pouco da história da sétima arte no país através dos títulos mais conhecidos.

Os cartazes seguem expostos no Sesc Joaçaba até a próxima quinta-feira (27). “O primeiro estúdio cinematográfico brasileiro nasceu com Ademar de Barros e um amigo dele isso em 1930, mas a história não conta assim. O Filme Ébrio de 1946 levou mais de 8 milhões de pessoas ao cinemas, isso naquela época, ficando em cartaz de 1946 até 1953. Tem o cartaz do O Pagador de Promessas, único filme brasileiro a ganhar a Palma de Ouro em Cannes. Barravento, primeiro filme de Glauber Rocha, Um Caipira em Bariloche do Mazaroppi, ator mais popular do cinema brasileiro nas décadas de 50 e 60, além de cartazes de filmes mais recentes que tiveram alguma importância para o cinema brasileiro”, destacou Omar Dimbarre.

Apaixonado por cinema, amante da sétima arte, colecionador de cartazes, nacionais e internacionais. A arte dos cartazes também contagia pessoas do mundo todo. Omar acredita que é um dos maiores colecionadores de cartazes do sul do país, o maior catarinense. Segundo o colecionador, na Europa e Estados Unidos, os cartazes são mais valorizados. “Alguns do eterno Mazzaropi, nosso ator caipira podem custar mais de R$ 600 um lote de três cartazes”, cometa Omar.

Depois vem o Terra é Sempre Terra, segundo filme da Vera Cruz, companhia cinematográfica mais importante da década de 50. O Pagador de Promessas, único filme brasileiro a ganhar a Palma de Ouro em Cannes. Barravento, primeiro filme de Glauber Rocha, Um Caipira em Bariloche do Mazaroppi, ator mais popular do cinema brasileiro nas décadas de 50 e 60, além de cartazes de filmes mais recentes que tiveram alguma importância para o cinema brasileiro: Cidade de Deus, Central do Brasil, Tropa de Elite, Faroeste Caboclo e O Som ao Redor, dentre outros títulos.

Cidade de Deus conhecido filme do novo cinema brasileiro, tem cartazes de destaque na exposição já que possui tamanho superior aos normais no Brasil. Do filme Central do Brasil, tem arte até na língua japonesa, revelando que o cinema nacional já algumas décadas conquistou outros países. Tropa de Elite, Faroeste Caboclo e O Som ao Redor, dentre outros títulos revelam que a arte de chamar o telespectador também existe em cartazes. “Comecei minha coleção há 12 anos. Hoje possuo mais de 3 mil títulos brasileiros e vários europeus. É preciso muito contato, pesquisa pois no Brasil são poucos os colecionadores de cartazes de filmes. Mas com certeza é uma paixão que necessita ser divulgada. O cinema não é apenas para entreter, mas também discutir o que se passa nas nossas vidas, no nosso cotidiano”, explicou o colecionador.

A exposição segue uma ordem cronológica: Os cartazes dos filmes Bonequinha de Seda e o Ébrio são da Cinédia, o primeiro estúdio cinematográfico brasileiro. Bonequinha de Seda foi o filme brasileiro mais importante da década de 30 – Cinédia - até outros que destacaram recentemente como é o caso de Tropa de elite e Faroeste Caboclo.

Foto e texto reproduzidos do site: diariodovalesc.com.br 

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