Publicado originalmente no site G1, em 08/07/2012.
Películas ainda são usadas em cinema de Santos.
Mesmo com a tecnologia 3D, filmes são rodados manualmente.
Uma das partes mais delicadas do processo é emendar o rolo.
Do G1 Santos;
Quem vai ao cinema
geralmente não percebe o trabalho que é feito para que o filme assistido passe
na telona. Mas se há atraso na exibição ou algum erro durante a sessão, o
trabalho dos projecionistas logo é visto por todos. Caso tudo ocorra bem, os
funcionários passam desapercebidos.
A ação nas salas de
projeção começam muito antes do filme ser exibido para o público. O trabalho é
inteiro manual e a profissão é passada de projecionista para projecionista. Uma
das partes mais delicadas do processo é emendar um rolo de película no outro.
Assim como nos
antigos vídeos cassetes, as películas, como são chamados os filmes, devem ser
rebobinadas. Para esse processo, o uso da tecnologia ajuda a adiantar o
processo que, às vezes, deve ser feito manualmente, caso o aparelho falhe ou
não esteja disponível.
Antes do filme
montado ser exibido na tela do cinema, a película roda na sala de projeção com
a participação da mão de obra humana. Depois de encaixar a película o trabalho
é todo automático.
O trabalho é quase o
mesmo há décadas, com uma ou outra inovação, como no caso dos filmes em 3D.
Diferente dos rolos de película, os filmes 3D chegam em cartucho de memória
(HD). O HD é colocado em uma máquina, adaptado, e sem que haja necessidade de
emendar ou rebobinar os rolos o filme vai para a sala de cinema.
Para o projecionista
Carlos Paixão Ramos, profissional há 15 anos, os filmes em 3D vieram para
aliviar seu trabalho. O profissional é responsável pelos cartuchos no cinema
onde é funcionário em Santos, e em comparação ao trabalho braçal das projeções
de películas, a tecnologia é quase uma brincadeira. “Não faço força. Coloco o
HD e depois de todo o procedimento é só dar o play, como em um computador.
Agora fico descansando e deixo o pessoal pegando no pesado um pouco”, brinca o
profissional.
Texto e imagem reproduzidos do site: g1.globo.com/sp/santos
Nenhum comentário:
Postar um comentário